_Trinta minutos para o pouso Emma.
_Tudo bem. – digo e suspiro vendo Abby se afastar.
Ashley foi dispensada esse mês porque estava em lua de mel. Ela e Gase
casaram-se pouco tempo depois de eu ter “ressuscitado”.
Ri balançando a cabeça me lembrando do episódio. Eu
poderia ter imaginado tanta coisa na vida, menos ser supostamente morta e quase
traficada.
Três meses depois de termos recebido aquele vídeo de
Locki, eu entrei em turnê novamente. Já estava marcada desde o ano passado,
porém com a minha morte tudo foi adiado; mas recuperado a tempo quando voltei.
Ashey pediu para Drew adiar, porém eu não sentia necessidade de ficar parada.
Estava viva e tinha que aproveitar, por isso, o nome do meu novo álbum é Carpe Diem e ele está ficando lindo; a
participação da Nicki foi fabulosa.
E eu estava adorando passar um tempo longe de Los
Angeles, de toda aquela criminalidade, de James...
Me sentia envergonhada, mas estava realmente feliz por
poder ter ficado longe dele por um tempo. Só um pouco. James tentava agir de
forma natural comigo, mas eu ainda não conseguia me acostumar com ele me
tocando ou até mesmo com sua presença. A maldita da Halston deixou vários
buracos não esclarecidos sobre James. Ela falava sobre ele, como se muita coisa
estivesse encoberta. Fora aquela barata tonta da secretaria dele. Ainda detestava
ficar perto de Ângela e aquela cara de anjo
dela.
Minha vida não continuava a mesma, nunca mais seria a mesma. Comecei a
frequentar um grupo de psicologia, apenas as estrelas problemáticas
frequentavam o lugar; conversávamos todos juntos, e eu, individualmente com o
doutor. O trauma de ter sido estuprada eu acho que nunca iria superar, porém já
conseguia dormir melhor. Sempre que estava em Los Angeles, de folga, ia aos
encontros com o Grupo e conversava com o doutor Billy.
Meu caso foi supostamente esquecido quando um vídeo de
um papagaio cantando Hello da Adele
estourou na internet, eu sou eternamente grata ao papagaio.
Os meses que fiquei em casa, recebi a visita de Liam,
Vanellope sozinha, dizendo que havia separado do marido por um tempo e de
Charles Somers, um dos amigos de Justin Bieber. Ele pareceu muito compadecido
comigo, mas tinha quase toda certeza que veio atrás de negócios com James.
Minha mãe se sentou ao meu lado e sorriu, retribui e
deitei minha cabeça em seu colo. Ela acarinhou meu cabelo por um tempo, até
Abby voltar e pedir para colocarmos o sinto. O jatinho pousou e logo estava
sendo retirada do mesmo com minha mãe. Vários fãs estavam em volta, com
cartazes e gritos histéricos.
Senti o coração acelerar e, percebi que estava com
saudade quando o avistei. Todo lindo de terno, com Ane ao lado e Ângela, me
aproximei o mais rápido que pude e abracei seu corpo forte, com intensidade.
Ele me abraçou me tirando do chão e enchendo meu pescoço de beijos.
_Estava morrendo sem você. – disse enquanto me
apertava forte. Me desfiz do abraço e beijei sua boca, ouvindo os gritos
histéricos em volta.
_Não fala de mortes. Não me recuperei ainda. – fiz
graça, ele sorriu e me abraçou forte novamente.
_Eu também estava com saudades sabia? – Ane disse,
sorri e larguei James indo abraça-la.
_Eu também estava. – ri. Angela me olhava com
expectativa, sorrindo com aqueles olhões de boneca e os óculos maiores que ela.
_Como foi o voo? - James perguntou.
_Foi ótimo. Tudo tranquilo. – mamãe respondeu o
abraçando.
_Trouxe algum presente? – Ane curiosa olhava dentro da
minha bolsa, sorri.
_Estão na mala.
_Ah, que maravilha. – ela riu. Ane queria muito ter
ido comigo para o Japão, porém eu disse que levaria apenas minha mãe, e ela
ficou porque precisava fazer guarda vinte quatro horas em Logan. Os dois não se
assumiram ainda, mas estavam ficando sério. Mais ou menos sério, já que Logan
as vezes dava uma fugida deixando uma Ane maluca no meu ouvido, reclamando sem
parar.
_Devem estar cansadas, vamos indo? – James pergunta me
abraçando pelo ombro.
_Vamos, eu estou com uma fome. – minha mãe fala, Ane
sorri e dá o braço a ela.
Chegamos a porta do aeroporto e comecei a pensar que
talvez seria recebida com uma pequena festa, e já estava animada quando ouço
uma voz me chamar, me viro para olhar e tudo fica preto.
_Emma, Emma... já chegamos, vamos! – ouço a voz de
Abby e abro os olhos surpresa. Esfrego os olhos atordoada e olho em volta,
penso em que momento exatamente eu caí no sono e imagino que foi no momento em
que supostamente, minha mãe sentou ao meu lado. Nem perto de mim ela estava.
Foi um sonho bobo.
Suspiro e jogo meus cabelos para frente, os prendo no
alto num coque e vejo minhas roupas, pretas. Coloco os óculos escuros e pego
minha bolsa de mão. Saio e vejo minha mãe do lado de fora, já entrando em um
dos carros que nos levaria ao portão de embarque e saída do LAX.
Lembro-me que já são dez da noite de uma
segunda-feira, dia que o LAX fica estranhamente “vazio” e minha volta foi
encoberta da mídia por apenas um motivo.
Entramos no aeroporto que estava até que aquecido,
comparado ao lado de fora. Como no sonho, avisto ao longe, James, Ane, Logan,
Vanessa e Kendall. Todos vestidos como eu, de preto. Diferente do meu sonho,
onde eu fui andando calmamente até James, eu corri. Mais do que imaginado – ou
sonhado- estava morrendo de saudade.
_Hei, que saudade meu amor. – ele agarrou minha
cintura e suspirei ao ouvir ele dizer aquele meu amor de forma tão linda. Ele estava visivelmente se esforçando
para criamos novamente aquela intimidade.
_Eu também estava. Com muita saudade. – sorri e o
beijei. Envolvi seu pescoço com os braços e senti sua língua cruzando com a
minha. Matei toda a minha saudade naquele beijo gostoso e senti uma necessidade
forte de ficar grudada ao corpo dele.
_Como foi a viagem? – Logan pergunta me abraçando. O
abracei forte de volta.
_Foi tranquila, não via a hora de chegar. – disse
enquanto era envolvida por Ane.
_Eu queria mesmo ter ido. – sorrio.
_Eu sei que sim. Trouxe presentes.
_Essa é minha garota. – ela ri. Abraço Vanessa que me
cobra o perfume da Gucci que prometi, rindo. E em seguida, Kendall.
_Onde está Lyvia?
_Está com Kayla. Aquela menina não está dando sossego.
_Imagino, trouxe tanta coisa para ela. – sorrio. Ele
revira os olhos, quando voltei, passei dois meses inteiros mimando Kayla. A
garota estava cada vez mais linda com sete meses.
_Precisamos ir. – Vane avisa olhando o relógio. –
Carlos disse que ele acabou de chegar.
_Então vamos. – digo dando minha bolsa para Abby.
_Aonde vai?- ela segura meu braço, lanço lhe um olhar
repreendedor e empurro sua mão. Abby era até uma boa assistente, porém muito
intrometida e achava que era minha mãe, minha dona. Não sei o que ela pensava.
_Tem coisas que você não precisa saber, querida Abby.
– ela engole em seco, sorrio.
_Vai para casa? – minha mãe pergunta sendo agarrada
por James. Ele está um amor com ela.
_Não, hoje a casa é sua, e de Collin. – sorriu. Ela me
dá um tapa no braço, corada. A beijo e entrelaço meus dedos com os de James.
_Pronta?
_Para isso, com certeza.
Do lado de fora as motos estavam estacionadas, apenas
acenei para Mike e Dimitri de longe e peguei o capacete com James, subi e logo
os roncos dos motores fizeram um estrondo na frente do LAX, chamando a atenção
de todos em volta. Aceleramos e entramos na estrada. Durante todo o caminho,
senti meu corpo vibrar, estava ansiosa e nervosa. Queria chegar logo a casa
daquele maldito.
Chegamos em frente a bela mansão, uma típica casa de
médico.
_Qual o plano? – Ane pergunta, dando o capacete para
Logan.
_Não tem plano. – eu respondo. Pego a máscara que
Vanessa entrega e coloco no rosto. Cada um tinha uma expressão na máscara
branca com o desenho de um crânio de uma caveira, preto, marcando os olhos,
nariz e boca; Ane usava uma com um coração no lugar do nariz.
Todos juntos, caminhamos lado a lado até o portão da
mansão. Os dois seguranças se ergueram ficando eretos, tentando nos acuar,
todos pararam e James deu um passo à frente.
_Ou abre, ou morre. – ele levanta sua Glock dourada,
os homens riem. James ri também, de um jeito estranho, um “há há há” estilo
coringa.
Pego minha Taurus -com minhas iniciais- e aponto para
os homens também, os demais pegam suas armas e Logan atira numa câmera de
segurança. Os homens nos olham de olhos arregalados, Vanessa se aproxima e mira
na testa de um deles, enfiando a mão na grade do portão. Sorrio lembrando-me de
como ela ficou quando matou um homem e como está agora, apontando arma e
perguntando se tem ou não medo de morrer.
_O que acham da vida? Gostam dela? Querem continuar
com ela? – James pergunta e ambos se olham, o moreno rapidamente pega as chaves
e abre o portão. Entramos e estendi a mão passando por eles.
_O celular e o rádio. – mando e eles obedecem passando
tudo para a minha mão. - pronto? – pergunto para Logan e James.
_Dessa vez eu ganho. – Logan fala engatilhando a arma
com silenciador, James riu e mirou para cima.
Joguei o primeiro celular e a bala de James o perfurou
no meio, em seguida o rádio e Logan acertou, os outros dois aparelhos foram
acertados por James, bem no meio.
_Terá que treinar muito se quiser vencer o rei do tiro
ao alvo. – Ane diz cutucando Logan com a arma.
_Vocês, não viram nada. – digo aos seguranças
assustados. Eles pareciam novinhos. Mike e Dimitri vendam os homens e enquanto
eles os amarram, nós seguimos para a mansão. Olhei para cima e vi uma janela
sendo fechada às pressas, ele sabia que tinha visitas.
_Ele viu, deve estar ligando para a polícia. – digo.
_Considerando a hora, e que a delegacia mais próxima
fica a uns 100 km daqui, podemos ficar vinte minutos no máximo e sair numa boa.
_Mas são dez horas, deve estar tendo ronda. – Vane
diz.
_Não nessa parte da cidade, eles rondam os bairros
pobres a essa hora, para exigir o horário de silencio. Eles pensam realmente
que os ricos não fazem suas merdas.
_Só preciso de cinco minutos, e uma bala. – digo
caminhando firme em direção a porta de entrada.
Com um chute de James a porta foi ao chão, as
dobradiças rangendo baixinho e a sala totalmente apagada. Entramos, meu salto
fazendo barulho no chão de madeira.
_Ele mora sozinho. – Logan avisa, sorrio.
_Vamos brincar de caça. Quem achar primeiro, eu faço
um bolo quando chegar em casa. – digo, todos fazem um “yeah” rindo. - mas não
façam nada, ele é meu.
Subi as escadas atrás de James e com Kendall. O
corredor todo estava vazio e silencioso, paramos e olhamos ao redor.
_Vou por ali. – Kendall aponta para o teto, onde tem
uma portinha. Com um impulso de James, ele sobe.
_Quartos. –Caminhamos até o primeiro quarto, tinham
três ao todo, e no segundo quarto, tinha uma espécie de santuário. Fotos,
perfumes, roupas e joias de uma mulher, tudo bem organizado e limpo.
_Mulher dele. Morreu de leucemia. – James aponta. -
olha esse anel. – ele pega, sorrio me aproximando.
_Eu não tenho um desse. – acuso e James o guarda no
bolso.
_Agora tem. Vamos. – saio rindo do quarto e entramos
no quarto do doutor. Olhei a decoração e achei de muito bom gosto.
_Não tem ninguém aqui. – James diz saindo do closet.
Quando estou prestes a falar, ouço um grito alto vindo do lado de fora. Corro
para a janela e vejo ele caído no chão, em seguida, Mike se aproxima e o ergue
do chão.
_Não tem mesmo, olhe ele ali. – digo e destravo a
arma. - vamos?
_Porra, você fica uma delícia assim. – rimos.
_Sem gracinhas bonitão, estou armada.
_Ah, eu também estou armado – rimos- e rendido por
você. A única coisa que não se curva quando te vê, é meu pau, docinho.
Ergui minha máscara e a dele, o puxei pela camisa
social que estava usando e o beijei. Quando separamos, sorrimos como dois
maníacos que éramos e saímos do quarto juntos.
Chegamos na sala de estar e lá estava ele, deitado no
chão, com Ane pisando em sua mão com o salto da bota, e todas as armas
apontadas para ele.
_Olá doutor. – digo me curvando e olhando em seus
olhos. Vejo sangue escorrer de sua coxa e sorrio.
_Quem são vocês? – ele pergunta gritando, Ane afundou
mais o salto na mão dele, que gritou.
Levantei minha máscara e sorri. Ele arregalou os
olhos.
_Você vê jornal certo? Não precisa se espantar, todos
já sabem que eu estava viva. Aliás, você também sabia.
_Emma...
_Sim, você sabia. E mesmo assim, deixou minha família
enterrar o corpo de uma prostituta em meu lugar. Você viu todos eles sofrendo,
doutor Cássio Mars. – digo com ódio.
Uma ânsia me sobe a garganta quando vejo sua urina molhar o tapete. – porco
nojento.
_Você disse que precisava só de cinco minutos. –
Kendall fala.
_Cala a boca, quero aproveitar esse momento. - digo.
_Você é uma bandida. Tinha que ter morrido mesmo.
_É verdade, mas para o seu azar, eu estou mais viva do
que nunca. E a cada um, cada filho da puta que encobriu minha morte, que morre,
eu me sinto mais viva. – digo o olhando. Ele fica assustado e imagino meu olhar
de vaca louca para ele. Ainda uso as lentes, virou minha marca e é incrível
como elas não escondem meu verdadeiro olhar e sim, o deixa mais evidente.
_Sua maluca.
_Tanto faz. Você se lembra, doutor, do que eu te disse?
Naquele palco, quando você tentou tocar em mim. Você se lembra?
Balanço a arma e coço minha cabeça com ela. Ele olha
tudo assustado, mijado, sangrando e morrendo de medo, uma visão linda para mim.
_Não lembra? Eu disse, que ia pisar.na.sua.cara. –
digo pausadamente, erguendo o pé e pisando em seu rosto.
Ele gritou quando afundei o salto em sua bochecha
pelancuda, todos olhavam para mim e não se moviam. Até mesmo James estava
quieto. Eles sabiam que aquele era meu momento. O último da minha lista.
O cirurgião, o coveiro, todos os seguranças da casa
onde fui mantida em cárcere. Todos eles, mortos. Agora a vez de Cássio Mars
chegou.
_Eu te avisei, velho nojento. Eu disse que ia acabar
com você. – ele não dizia nada, só chorava.
_Emma, olha a hora. - Logan avisa.
_Vamos acabar logo com isso. – James engatilhou a
arma.
_Não faz nada. – digo e ele ri.
_Uma porra que não. - entro na frente dele.
_James!
_Deixa de palhaçada Emma. - apontei a minha para ele.
_Se você atirar nele, eu te mato. – pronuncio baixo.
Aos poucos, ele abaixa a arma devagar e vejo minha mão tremer, segurando a
arma. James me olhou magoado e saiu da sala com passos largos.
_Emma. – Ane me repreende.
_Ora, o que há com vocês? São mafiosos ou não? Vão
ficar de frescura agora? – digo irritada mirando a arma em cada um deles.
_Para com essa palhaçada, acabe logo com isso. – ela
diz.
_Você não manda em mim Louise! Você não manda!– digo,
ela revira os olhos.
_Tá com medo? – ela desafia, abaixo a arma.
Era isso!
Todos os que estavam mortos, não tinham sido mortos
por mim e sim, por James e os meninos. Eu estava assustada. Iria matar um homem
que não fazia parte do tráfico nem nada. Era tão filho da puta quanto um, mas
não era um, era um médico. E Eu estou com medo mesmo...
_Não tenho medo. –... mas ninguém precisa saber.
_Então anda logo.
_Quando eu quiser Ane! – grito.
_Anda com essa porra, a polícia tá vindo. – Logan
gritou com raiva e eu atirei.
Os miolos do velho se espalharam pelo tapete, um
buraco na cabeça. Sem vida, ele ia sangrando, aos poucos sujando meu salto.
Em choque, larguei a arma que bateu na mesa de centro
e caiu no chão.
_Não é hora para isso. Vamos logo. – Ane pegou a arma
do chão e me puxou. Fui arrastada até a parte de fora da mansão e me surpreendi
quando vi os seguranças amarrados, perto das motos, que eram somente cinco.
_Cadê o James? – Vanessa perguntou.
_Esquece. Vem logo Emma. – Kendall me puxou para sua
moto, com o capacete, e agarrada nele, saímos de perto da mansão, chegando
rápido na pista e diminuindo a velocidade. Cada um foi para um lado,
despistando e fechei os olhos encostando minha cabeça nas costas de Kendall.
Desaceleramos quando entramos na cidade, e então
rapidamente estávamos em casa. A mansão estava mais bonita que nunca, não sabia
se era decoração nova ou se estava mesmo com saudade daqui. Desci e avistei de
longe a moto de James estacionada perto da pequena fonte de água, que Emma
adorava brincar quando vinha aqui.
Entrei na casa e acenei para Dorothy, a nova
governanta. Ela sorriu e veio até mim. Era uma mulher de trinta e oito anos,
bonita e elegante. Ela também cozinhava e estava incrivelmente sempre penteada.
Aprendi a fazer bolo com ela, já que minha mãe sempre me mimou demais.
_Emma,
como foi a viajem? Vi o último show, estava lindo. – ela sorri.
_Obrigada
Dory. Foi tudo tranquilo, só estou cansada.
_Farei
um suquinho para você. – Dory parecia querer curar o câncer com sucos. Tudo que
acontecia, ela fazia um suco. Sorri.
_James?
_Chegou
e se trancou no terceiro andar.
_Tudo
bem. Vou me trocar.
_Suas
malas já estão desfeitas, já arrumei tudo.
_Você
é simplesmente maravilhosa. – subi as escadas determinada a tomar um banho e me
deitar, de James eu poderia cuidar depois.
║█║▌║█║▌│║▌║▌█║ ➳ Run Wild - 2.0 ➳
Saudade deles até eu estava. Espero que tenham gostado.
#Emm psicopata meu deus 😱😱😱😱 Ela ta muito rebelde viu? gostei, as vezes eu tambem sou meio louca #Jemma "Anda com essa porra, a polícia tá vindo. – Logan gritou com raiva e eu atirei." louca! Faltou cena #Jemma Pelo amor, a Emm ta matando geral kkkkkk continua logo, rápido, porquê Run Wild 🎶🎶🎶🎶 👏👏👏👏👏👏 💜💜💜💜💜💜💜💜💜
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